segunda-feira, abril 28, 2008

Ida à Madeira: a aventura - Parte II

E aqui surge mais um entrave: os árbitros tinham vôo marcado para Lisboa às 22:15, o que impossibilitava esse adiamento. De imediato, alguns jogadores da equipa do CAB, o director da equipa, o fisioterapeuta e a senhora do pavilhão procuraram de forma exaustiva dar-nos todas as condições para que pudéssemos realizar o jogo em condições, colocando ao nosso dispôr tudo o que tinham, desde equipamentos, a sapatilhas e a protecções para os joelhos. A eles deixo aqui um especial agradecimento pela forma extraordinária como nos receberam e se mobilizaram para nos dar todas as condições e mais algumas de que necessitávamos para que o jogo se realizasse. Contudo, e após alguns telefonemas, os árbitros conseguiram adiar o vôo para as 00:25 o que viabilizou a marcação do jogo para uma nova hora (21 horas), em que a maioria dos jogadores já possuísse o material necessário para a realização do jogo. Uma vez mais, a equipa do CAB mostrou-se perfeitamente disponível para que esse adiamento se proporcionasse. E assim foi! Após a confirmação do adiamento do jogo, eram cerca de 18 horas, e alguns dos jogadores deslocaram-se ao aeroporto para recuperar as 8 malas que chegariam daí a alguns minutos. Espanto desses atletas, quando chegam ao aeroporto e lhes é dito que afinal já não são 8 as malas que chegaram mas sim 6, sendo que uma delas era a do director. Tudo isto, implicava que apenas tínhamos 5 jogadores com os seus sacos e o seu material prontos para jogar. Os outros 3 jogadores na impossibilidade de jogarem com o seu material procuraram junto do CAB arranjar soluções para jogarem. O fisioterapeuta mostrou-se imediatamente disponível para efectuar ligaduras ou tudo o que fosse necessário para que pudéssemos jogar em condições, o que acabou por acontecer já que 2 desses atletas jogam com protecções e tiveram que jogar com os pés ligados. A senhora do pavilhão prontificou-se de imediato a arranjar toalhas e equipamentos (que por sorte eram iguais aos nossos, diferindo apenas no símbolo, patrocínio e formato do número) para os 3 jogadores, assim como sapatilhas. 2 dos pares utilizados pertenciam a americanos que as tinham lá deixado e o outro par pertencia a um atleta do CAB que as disponibilizou.

E foi nestas condições que às 21 horas se iniciou o jogo entre o CAB B e o Sport, do qual irei falar no próximo post.

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