Mais um encontro para cumprir calendário entre duas equipas que já há muito estavam afastadas da luta pela subida de divisão. Entrou determinada a equipa local, mostrando vontade em vencer o último jogo no seu reduto. Com uma defesa muito pressionante e com 2 contra 1 sucessivos no poste do GDAS, cedo os locais dispararam no marcador para um parcial de 11-0, fruto de rápidos contra-ataques e de uma elevada percentagem de lançamento. Despertou a equipa de Braga e fazendo uso do seu poste muito forte, aproximou-se no marcador reduzindo a diferença para os 9 pontos que se registavam no final do primeiro período. No segundo período a receita dos sportistas foi a mesma e o resultado idêntico. Com um ataque bem organizado e com exploração correcta do jogo inteiro e exterior, dilataram a vantagem, recolhendo aos balneários ao intervalo a vencer por 11 pontos. Na segunda metade esperava-se a reacção dos visitantes e tal veio a acontecer. Conseguindo reduzir a influência de Mauro Rodrigues e Paulo Robalo, forma limitando as opções ofensivas dos conimbricenses que iam sentindo cada vez mais dificuldades em concretizar os seus ataques. Ao invés, o GDAS, que mantinha a sua aposta no jogo interior do número 15 (R. Martins) que concretizava quase todas as oportunidades que dispunha perto do cesto. Esperava-se um período final muito equilibrado, com as equipas separadas por apenas 10 pontos. Neste período foi ver o sport a gerir bem os seus ataques, controlando o tempo de jogo quase até ao limite, cansando os seus adversários na defesa e lançando somente pela certa. Apesar da boa réplica evidenciada pelos atletas de Braga, foi uma vitória justa, da equipa que dominou o encontro desde o primeiro minuto. Boa arbitragem
Ficha de Jogo:
Sport (61): J. Nunes (8); A. Morais; M. Rodrigues (17); C. Coimbra; B. Rodrigues (8); P. Robalo (20); R. Seabra (4); E. Bernardes; V. Santos (4)
Treinador: Fernando Guimarães
GDAS (56): J. Ribeiro (9); J. Marques (9); C. Gravato; L. Castanheira; N. Faria (5); R. Martins (24); B. Sousa; C. Rebelo (7); H. Lavaeter (2)
Treinador: João Chaves
Marcha do Resultado: 1º Per: 17-08; 2º Per: 36-25; 3º Per: 49-39; 4º Per: 61-56
6 comentários:
Parabéns pessoal!
Honra e dignidade acima de tudo. É jogar até ao fim para mostar que, com um pouco mais de sorte e apoio se calhar tínhamos chegado mais longe. Os meus parabéns aos que puderam jogar pelo jogo e reultado que conseguiram. Falta ainda um jogo para acabar a época... e a decisão de quem sobe está dependente de nós... e se tentássemos fazer uma gracinha a acabar a época? É difícil (senão quase impossível) mas podemos tentar mostrar de que somos feitos.
Força SPORT.
Bpinhas
Com as condições que actualmente possuem é de tentar na proxima época ir mais longe. Não é dificil, vai só do trabalho e de todos caminharem para o mesmo. Vejam o exemplo do Salesianos, conseguiu manter-se CNB1. É possivel.
Abraço ao Fernandito, Sr. Eugénio e Sr. Januário.
Mas há assim tão boas condições que eu desconheço? Pode elaborar?
Quanto ao manter-se na CNB1 acho que é o menos difícil... O pior mesmo é subir.
As boas condições vão-se criando e cimentando. Começa nos dirigentes, passa pelos treinadores e sobretudo atitude dos jogadores. Não podem fazer tipo passeio dos treinos e jogos. É verdade que podem dizer que não recebem. Mas está o nome da instituição. Para um clube com pergaminhos na modalidade e da cidade de Coimbra e que andava a saltar da Palmeira para o multidesportos entre treinos e jogos, agora fazer todos os jogos na Palmeira e ter adquirido equipamento electronico é uma mais valia. Não acha. Tem de começar por algum lado. Assim haja vontade de todos. Mas muitos dão a impressão por já terem muitos anos de sport julgam-se que são donos. Assim não vão a lado nenhum. Tem de ser humildes.
Isso é tudo muito lindo na teoria mas a vida pessoal/profissional nem sempre dá para mais.
Actualmente já muitos atletas fazem um esforço para estar presente em 2 treinos.
"Mas muitos dão a impressão por já terem muitos anos de sport julgam-se que são donos." Não percebi onde queria chegar com essa afirmação... Donos do quê mais precisamente?
Os clubes vivem da carolice. Mas tem de ser uma carolice com alguns objectivos. Senão entra-se no deixa andar. É isso que acontece quando se tornam ''mobiliario'' de uma instituição. Criam-se habitos, não se aceita pensar diferente. E olha-se um bocado de lado para alguem que chega e procura ajudar. Os jogadores que vão deixando de jogar deviam ser aproveitados para a direcção ou ficar ligados à secção. Haver uma continuidade.
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