A Ovarense Aerosoles conquistou, este sábado, o primeiro tricampeonato da história do clube, repetindo o feito da Portugal Telecom entre 2000 e 2003. Na sétima e última partida de uma final electrizante, o conjunto vareiro venceu o FC Porto Ferpinta por esclarecedores 70-49 e fez a festa do "tri" para delírio das cerca de cinco mil pessoas que lotaram a Arena Dolce Vita, em Ovar. O poste Graham Brown foi o melhor atleta da "negra" e sagrou-se MVP da final do playoff 2008.
No encontro decisivo, e ao contrário do que seria de esperar, o equilíbrio "faltou à chamada". O FC Porto surgiu desconcentrado e, com incríveis 13 turnovers logo nos primeiros vinte minutos (17 no total), "estendeu uma passadeira vermelha" rumo ao título vareiro. Mas não foram apenas as perdas de bola sem lançamento que ditaram a derrota "azul e branca". É que os pupilos orientados por Alberto Babo apresentaram números piores do que os da Ovarense em (quase) todos os índices estatísticos - o FCP apenas superou a Ovarense nos desarmes de lançamento - e até um dos portistas habitualmente mais eficazes, Nuno Marçal, esteve absolutamente irreconhecível (2 "tiros" convertidos em 15 tentados).
Assim, torna-se fácil explicar por que razão a Ovarense vencia por 11 pontos (17-6) no primeiro período, por 17 pontos (38-21) no decorrer do segundo bloco e, mais tarde, naquela que foi a maior diferença pontual entre as duas formações, por 22 pontos (58-36) no final do terceiro tempo. Em termos individuais, destaque para os vareiros Graham Brown (15 pontos e 11 ressaltos), John Waller (13 pontos), Gregory Stempin (12 pontos e 8 ressaltos) e Miguel Miranda (8 ressaltos), frente a uma equipa que contou com um inconformado Julian Terrell (15 pontos e 18 ressaltos).
Para além de ter sido o elemento mais preponderante da "negra", Graham Brown foi igualmente eleito MVP da final, ao somar médias de 14.4 pontos, 9.6 ressaltos, 1.4 assistências, 1.1 roubos de bola e 0.9 desarmes de lançamento, para um índice de eficiência de 22.5 valores.
Manuel Povea:
"Fomos mais consistentes no trabalho. Defendemos muito bem, obrigámos o adversário a baixar o nível e aproveitámos. Sofremos muito esta época, com as lesões e a adaptação a um novo modelo de jogo. Por isso, esta vitória é um grande prémio para todo o sofrimento. Vim para Portugal para crescer como treinador, venci o meu primeiro campeonato... É um orgulho estar aqui"
Alberto Babo:
"Ganhou a equipa que foi mais eficaz, que teve menos turnovers e mais ressaltos. Mais do que defensivamente, não fomos eficazes no ataque. Não concretizámos algumas situações no jogo interior ofensivo - uma das chaves para ganhar à Ovarense - e também não tivemos capacidade para concretizar dos 6,25 metros. Há que dar os parabéns à Ovarense mas também ao FC Porto"
No encontro decisivo, e ao contrário do que seria de esperar, o equilíbrio "faltou à chamada". O FC Porto surgiu desconcentrado e, com incríveis 13 turnovers logo nos primeiros vinte minutos (17 no total), "estendeu uma passadeira vermelha" rumo ao título vareiro. Mas não foram apenas as perdas de bola sem lançamento que ditaram a derrota "azul e branca". É que os pupilos orientados por Alberto Babo apresentaram números piores do que os da Ovarense em (quase) todos os índices estatísticos - o FCP apenas superou a Ovarense nos desarmes de lançamento - e até um dos portistas habitualmente mais eficazes, Nuno Marçal, esteve absolutamente irreconhecível (2 "tiros" convertidos em 15 tentados).
Assim, torna-se fácil explicar por que razão a Ovarense vencia por 11 pontos (17-6) no primeiro período, por 17 pontos (38-21) no decorrer do segundo bloco e, mais tarde, naquela que foi a maior diferença pontual entre as duas formações, por 22 pontos (58-36) no final do terceiro tempo. Em termos individuais, destaque para os vareiros Graham Brown (15 pontos e 11 ressaltos), John Waller (13 pontos), Gregory Stempin (12 pontos e 8 ressaltos) e Miguel Miranda (8 ressaltos), frente a uma equipa que contou com um inconformado Julian Terrell (15 pontos e 18 ressaltos).
Para além de ter sido o elemento mais preponderante da "negra", Graham Brown foi igualmente eleito MVP da final, ao somar médias de 14.4 pontos, 9.6 ressaltos, 1.4 assistências, 1.1 roubos de bola e 0.9 desarmes de lançamento, para um índice de eficiência de 22.5 valores.
Manuel Povea:
"Fomos mais consistentes no trabalho. Defendemos muito bem, obrigámos o adversário a baixar o nível e aproveitámos. Sofremos muito esta época, com as lesões e a adaptação a um novo modelo de jogo. Por isso, esta vitória é um grande prémio para todo o sofrimento. Vim para Portugal para crescer como treinador, venci o meu primeiro campeonato... É um orgulho estar aqui"
Alberto Babo:
"Ganhou a equipa que foi mais eficaz, que teve menos turnovers e mais ressaltos. Mais do que defensivamente, não fomos eficazes no ataque. Não concretizámos algumas situações no jogo interior ofensivo - uma das chaves para ganhar à Ovarense - e também não tivemos capacidade para concretizar dos 6,25 metros. Há que dar os parabéns à Ovarense mas também ao FC Porto"
Fonte: www.lcb.pt
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